terça-feira, 29 de novembro de 2016

Orientação de Alta - Doença de Parkinson



                  Nutrição e Doença de Parkinson

A doença de Parkinson pode interferir na alimentação, pois dependendo da fase em que se encontra, da dose do medicamento ou da etapa do tratamento, podem ser observados alguns sintomas que dificultam uma alimentação adequada, tais como: problemas com o apetite, deglutição, mastigação; alterações nutricionais; interações dos medicamentos com os nutrientes, entre outros.

Na doença de Parkinson, assim como em outras condições crônicas, uma alimentação correta é fundamental para o bem-estar e para a saúde geral do paciente. Com um regime alimentar adequado, obtém-se mais energia e a medicação
poderá ter maior eficácia, melhorando a qualidade de vida.


Recomendações

ü  Realizar de 5 a 6 refeições pequenas, evitando grandes intervalos de tempo entre elas;

ü  Comer devagar, mastigando bem os alimentos;

ü  Dar preferência a ambientes calmos e próprios para alimentação;

ü  Beber 6 a 8 copos de líquidos (água, chás – exceto o chá mate e o chá preto, suco de frutas naturais) por dia, evitando   tomá-los junto com as refeições;

ü  Se o intestino estiver preso, observe as orientações para melhorar seu funcionamento;

ü  Evitar o uso de doces, açúcar, frituras e gorduras em excesso. Substituir estas guloseimas por alimentos mais saudáveis como frutas, pães, leites, iogurtes, queijos magros;

ü  Dar preferência às carnes assadas, grelhadas ou cozidas com pequena quantidade de óleo;

ü  Utilizar o sal com moderação. Usar mais temperos à base de ervas aromáticas (salsa, cebolinha, coentro, hortelã, manjericão e outros);

ü  Evitar ingerir com freqüência salgadinhos, salames, embutidos, enlatados, carnes salgadas e outros alimentos salgados;

ü  Após o almoço e o jantar (ou refeição com algum tipo de carne) comer alguma fruta rica em vitamina C (laranja, mexerica, acerola, morango, goiaba, abacaxi) para facilitar a absorção do ferro;

ü  No lugar de gorduras animais (banha, toucinho, manteiga) preferir óleos vegetais (soja, milho, canola, azeite, girassol) e margarina vegetal, de preferência do tipo "light";

ü  Evitar o consumo exagerado de alimentos industrializados (embutidos, enlatados e outros);

ü  Evitar uso de alimentos ricos em cafeína (café, coca-cola, chás mate e preto), especialmente no fim de tarde e à noite, para não atrapalhar o sono;

ü  Consumir frutas e verduras diariamente;

ü  Variar o cardápio, sempre introduzindo alimentos novos, evitando assim a monotonia na alimentação.


Recomendações para Náuseas e Vômitos

ü  Realizar de 5 a 6 refeições por dia em pequenos volumes;

ü  Procurar ingerir alimentos frios e/ou gelados;

ü  Evitar alimentos e/ou preparações  ricos em gordura;

ü  Não deitar após as refeições;

ü  Evitar ingestão de líquidos durante as refeições;

ü  Evitar preparações de odor forte;

ü  Procurar ingerir alimentos secos (bolacha água e sal, bolacha cream craker, bolacha doce sem recheio, torradas), principalmente no café da manhã.



Recomendações para Xerostomia (“Boca Seca”)

ü  Ingerir líquidos em  pequenas quantidades várias vezes ao dia;

ü  Ingerir alimentos gelados, por exemplo, chupar gelo;

ü  Consumir balas de limão ou hortelã e gomas sem açúcar.



Recomendações para Obstipação Intestinal




ü  Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras;

ü  Frutas: laranja, mexerica, mamão, ameixa, uva;

ü  Cereais integrais: farelo de trigo, farelo de aveia, produtos integrais (pão, arroz, macarrão, etc);

ü  Hortaliças: vegetais folhosos (alface, escarola, rúcula, agrião, almeirão e outros), tomate, pepino e outros (dê preferência com casca);

ü  Leguminosas: feijão, lentilha, ervilha, grão de bico;

ü  Beber 6 a 8 copos de líquidos (água, chás – exceto o chá mate e o chá preto, suco de frutas naturais) por dia, evitando tomá-los junto com as refeições.



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