Nutrição
e Doença de Parkinson
A doença de Parkinson pode interferir na
alimentação, pois dependendo da fase em que se encontra, da dose do medicamento
ou da etapa do tratamento, podem ser observados alguns sintomas que dificultam
uma alimentação adequada, tais como: problemas com o apetite, deglutição,
mastigação; alterações nutricionais; interações dos medicamentos com os
nutrientes, entre outros.
Na doença de Parkinson, assim como em outras
condições crônicas, uma alimentação correta é fundamental para o bem-estar e
para a saúde geral do paciente. Com um regime alimentar adequado, obtém-se mais
energia e a medicação
poderá ter maior eficácia, melhorando a qualidade de vida.
poderá ter maior eficácia, melhorando a qualidade de vida.
Recomendações
ü
Realizar de 5 a 6 refeições pequenas, evitando grandes
intervalos de tempo entre elas;
ü
Comer devagar, mastigando bem os alimentos;
ü
Dar preferência a ambientes calmos e próprios
para alimentação;
ü Beber
6 a 8
copos de líquidos (água, chás – exceto o chá mate e o chá preto, suco de frutas
naturais) por dia, evitando tomá-los
junto com as refeições;
ü Se
o intestino estiver preso, observe as orientações para melhorar seu
funcionamento;
ü Evitar
o uso de doces, açúcar, frituras e gorduras em excesso. Substituir
estas guloseimas por alimentos mais saudáveis como frutas, pães, leites,
iogurtes, queijos magros;
ü Dar
preferência às carnes assadas, grelhadas ou cozidas com pequena quantidade de
óleo;
ü Utilizar
o sal com moderação. Usar mais temperos à base de ervas aromáticas (salsa,
cebolinha, coentro, hortelã, manjericão e outros);
ü Evitar
ingerir com freqüência salgadinhos, salames, embutidos, enlatados, carnes
salgadas e outros alimentos salgados;
ü Após
o almoço e o jantar (ou refeição com algum tipo de carne) comer alguma fruta
rica em vitamina C
(laranja, mexerica, acerola, morango, goiaba, abacaxi) para facilitar a
absorção do ferro;
ü No
lugar de gorduras animais (banha, toucinho, manteiga) preferir óleos vegetais
(soja, milho, canola, azeite, girassol) e margarina vegetal, de preferência do
tipo "light";
ü Evitar
o consumo exagerado de alimentos industrializados (embutidos, enlatados e
outros);
ü Evitar
uso de alimentos ricos em cafeína (café, coca-cola, chás mate e preto),
especialmente no fim de tarde e à noite, para não atrapalhar o sono;
ü Consumir
frutas e verduras diariamente;
ü Variar
o cardápio, sempre introduzindo alimentos novos, evitando assim a monotonia na
alimentação.
Recomendações
para Náuseas e Vômitos
ü Realizar
de 5 a 6
refeições por dia em pequenos volumes;
ü Procurar
ingerir alimentos frios e/ou gelados;
ü Evitar
alimentos e/ou preparações ricos em
gordura;
ü Não
deitar após as refeições;
ü Evitar
ingestão de líquidos durante as refeições;
ü Evitar
preparações de odor forte;
ü
Procurar ingerir alimentos secos
(bolacha água e sal, bolacha cream craker, bolacha doce sem recheio, torradas),
principalmente no café da manhã.
Recomendações
para Xerostomia (“Boca Seca”)
ü Ingerir
líquidos em pequenas quantidades várias
vezes ao dia;
ü Ingerir
alimentos gelados, por exemplo, chupar gelo;
ü
Consumir balas de limão ou hortelã e
gomas sem açúcar.
Recomendações
para Obstipação Intestinal
ü Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras;
ü Frutas:
laranja, mexerica, mamão, ameixa, uva;
ü Cereais
integrais: farelo de trigo, farelo de aveia, produtos integrais (pão, arroz, macarrão,
etc);
ü Hortaliças:
vegetais folhosos (alface, escarola, rúcula, agrião, almeirão e outros),
tomate, pepino e outros (dê preferência com casca);
ü Leguminosas:
feijão, lentilha, ervilha, grão de bico;
ü Beber
6 a 8
copos de líquidos (água, chás – exceto o chá mate e o chá preto, suco de frutas
naturais) por dia, evitando tomá-los junto com as refeições.
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