sexta-feira, 27 de abril de 2012

Efeito da desidratação na prática esportiva


A preocupação com a hidratação de esportistas e atletas deve ser frequente, porém atenção maior precisa ser dada quando a prática da atividade é realizada em ambientes de altas temperaturas.
A prática de exercício físico em ambientes quentes eleva a temperatura corporal a níveis perigosos. Com o aumento da taxa de suor, a desidratação provocada pelo exercício pode resultar no aumento da osmolaridade sanguínea, uma vez que o suor é hipotônico em relação ao sangue, além disso, há a diminuição do volume de ejeção ventricular pela redução do volume sanguíneo e aumento da frequência cardíaca. Sendo assim, é importante manter um balanço entre a perda e o consumo de líquidos. A hidratação é necessária porque a água é indispensável para múltiplas funções fisiológicas e o organismo perde mais rapidamente do que produz, principalmente no calor.
A recomendação para o consumo de água é de 250 a 500ml até duas horas antes do exercício. Já durante a prática esportiva, principalmente aquelas de longa duração e/ou em ambientes muito quentes, deve-se ingerir, preferencialmente, líquidos contendo carboidratos e eletrólitos, como sódio e potássio, na quantidade de 150 a 200ml a cada 15 a 20 minutos. A bebida a ser oferecida pós-exercício deve conter carboidrato para reposição do glicogênio muscular e não deve conter álcool e cafeína, pois são substâncias diuréticas que podem potencializar o processo de desidratação.
Fonte:
A preocupação com a hidratação de esportistas e atletas deve ser frequente, porém atenção maior precisa ser dada quando a prática da atividade é realizada em ambientes de altas temperaturas.
A prática de exercício físico em ambientes quentes eleva a temperatura corporal a níveis perigosos. Com o aumento da taxa de suor, a desidratação provocada pelo exercício pode resultar no aumento da osmolaridade sanguínea, uma vez que o suor é hipotônico em relação ao sangue, além disso, há a diminuição do volume de ejeção ventricular pela redução do volume sanguíneo e aumento da frequência cardíaca. Sendo assim, é importante manter um balanço entre a perda e o consumo de líquidos. A hidratação é necessária porque a água é indispensável para múltiplas funções fisiológicas e o organismo perde mais rapidamente do que produz, principalmente no calor.
A recomendação para o consumo de água é de 250 a 500ml até duas horas antes do exercício. Já durante a prática esportiva, principalmente aquelas de longa duração e/ou em ambientes muito quentes, deve-se ingerir, preferencialmente, líquidos contendo carboidratos e eletrólitos, como sódio e potássio, na quantidade de 150 a 200ml a cada 15 a 20 minutos. A bebida a ser oferecida pós-exercício deve conter carboidrato para reposição do glicogênio muscular e não deve conter álcool e cafeína, pois são substâncias diuréticas que podem potencializar o processo de desidratação.

Cirurgia Bariátrica


A cirurgia bariátrica é indicada em casos de obesidade mórbida, quando as tentativas como dietas e medicamentos não foram capazes de diminuir o peso, o qual em excesso é fator de risco para o desenvolvimento de diversas doenças, sendo a redução do peso necessária para melhorar a saúde e qualidade de vida entre os obesos.
De acordo com pesquisa recente, a cirurgia bariátrica é o meio mais eficaz de atingir a perda de peso e sua manutenção para obesos mórbidos, porém as alterações causadas no sistema digestório e o consumo alimentar podem gerar problemas nutricionais. De acordo com os resultados, a suplementação de micronutrientes foi viável entre os pacientes estudados. Deficiências de vitamina B, D, ferro e ácido fólico foram registradas e problemas com intolerâncias alimentares foram detectadas como comuns. A maioria dos pacientes estava satisfeito com o procedimento, mas muitos reconheceram que não haviam resolvido seus problemas em relação ao consumo de alimentos, havendo insatisfação com a intervenção dietética.
Outro estudo aborda dados recentes sobre condições psicológicas que podem ter impacto nos resultados da cirurgia bariátrica. De acordo com os dados do estudo, um atendimento multidisciplinar antes e depois da cirurgia, mostrou resultados positivos em relação à perda e manutenção do peso a longo prazo.
Os dados dos estudos evidenciam a importância do trabalho multidisciplinar no tratamento dos pacientes com obesidade mórbida submentidos à cirurgia bariátrica, sendo necessário acompanhamento antes e após a cirurgia, paraque se obtenha resultados satisfatórios.
Fonte: Nutrição em Pauta
A cirurgia bariátrica é indicada em casos de obesidade mórbida, quando as tentativas como dietas e medicamentos não foram capazes de diminuir o peso, o qual em excesso é fator de risco para o desenvolvimento de diversas doenças, sendo a redução do peso necessária para melhorar a saúde e qualidade de vida entre os obesos.
De acordo com pesquisa recente, a cirurgia bariátrica é o meio mais eficaz de atingir a perda de peso e sua manutenção para obesos mórbidos, porém as alterações causadas no sistema digestório e o consumo alimentar podem gerar problemas nutricionais. De acordo com os resultados, a suplementação de micronutrientes foi viável entre os pacientes estudados. Deficiências de vitamina B, D, ferro e ácido fólico foram registradas e problemas com intolerâncias alimentares foram detectadas como comuns. A maioria dos pacientes estava satisfeito com o procedimento, mas muitos reconheceram que não haviam resolvido seus problemas em relação ao consumo de alimentos, havendo insatisfação com a intervenção dietética.
Outro estudo aborda dados recentes sobre condições psicológicas que podem ter impacto nos resultados da cirurgia bariátrica. De acordo com os dados do estudo, um atendimento multidisciplinar antes e depois da cirurgia, mostrou resultados positivos em relação à perda e manutenção do peso a longo prazo.
Os dados dos estudos evidenciam a importância do trabalho multidisciplinar no tratamento dos pacientes com obesidade mórbida submentidos à cirurgia bariátrica, sendo necessário acompanhamento antes e após a cirurgia, paraque se obtenha resultados satisfatórios.

Alimentação em hospitais


Alimentação em hospitais
A alimentação no hospital deve atender as necessidades dos pacientes, levando em conta suas preferências e restrições alimentares, com o objetivo de recuperar e manter o estado nutricional adequado, contribuindo para a melhora do estado geral e recuperação do paciente.
Em estudo recente, foi realizado um controle de qualidade dos alimentos, sendo avaliada a evolução do serviço de alimentação e composição nutricional das dietas hospitalares, comparando os resultados de 1999 e 2008. De acordo com os resultados, a proporção de pacientes desnutridos manteve-se inalterada. No ano de 1999 comparando com 2008, os pacientes apresentaram Índice de Massa Corpórea elevado, falta de fornecimento de suplementos orais e baixa qualidade nutricionais das refeições servidas associados com insuficente suprimento das necesseidades dos pacientes. Em 2008, houve melhoria da qualidade e aumento do fornecimento dos suplementos orais, sendo relacionado a um menor risco de desnutrição em pacientes hospitalizados.
Outra pesquisa avaliou a qualidade da alimentação de idosos na transição da alta hospitalar para casa. De acordo com os resultados, a maioria das famílias apresentou boa variedade dos alimentos, porém 20,0% dos domicílios não tinham frutas fescas, 15,0% não possuiam vegetais frescos e 3,5% não tinham carnes. Verificou-se que 35,0% da amostra relataram incapacidade de realizar as compras e de preparar as refeições.
Os dados dos estudos enfatizam a importâcia de melhorar a qualidade da alimentação em ambientes hospitalares e o acompanhamento nutricional após a alta hospitalar, principalmente em grupos que possam apresentar maior dificuldade em se alimentar de forma adequada, assim como os idosos.
Fonte: Nutrição em Pauta
A alimentação no hospital deve atender as necessidades dos pacientes, levando em conta suas preferências e restrições alimentares, com o objetivo de recuperar e manter o estado nutricional adequado, contribuindo para a melhora do estado geral e recuperação do paciente.
Em estudo recente, foi realizado um controle de qualidade dos alimentos, sendo avaliada a evolução do serviço de alimentação e composição nutricional das dietas hospitalares, comparando os resultados de 1999 e 2008. De acordo com os resultados, a proporção de pacientes desnutridos manteve-se inalterada. No ano de 1999 comparando com 2008, os pacientes apresentaram Índice de Massa Corpórea elevado, falta de fornecimento de suplementos orais e baixa qualidade nutricionais das refeições servidas associados com insuficente suprimento das necesseidades dos pacientes. Em 2008, houve melhoria da qualidade e aumento do fornecimento dos suplementos orais, sendo relacionado a um menor risco de desnutrição em pacientes hospitalizados.
Outra pesquisa avaliou a qualidade da alimentação de idosos na transição da alta hospitalar para casa. De acordo com os resultados, a maioria das famílias apresentou boa variedade dos alimentos, porém 20,0% dos domicílios não tinham frutas fescas, 15,0% não possuiam vegetais frescos e 3,5% não tinham carnes. Verificou-se que 35,0% da amostra relataram incapacidade de realizar as compras e de preparar as refeições.
Os dados dos estudos enfatizam a importâcia de melhorar a qualidade da alimentação em ambientes hospitalares e o acompanhamento nutricional após a alta hospitalar, principalmente em grupos que possam apresentar maior dificuldade em se alimentar de forma adequada, assim como os idosos.

Consumo de açaí: riscos e benefícios


O açaí é considerado alimento de alto valor calórico, com elevado percentual de lipídeos, e nutricional, pois é rico em proteínas e minerais. Nas áreas de exploração extrativa, o açaí representa a principal base alimentar da população.
Estudo recente avaliou a aceitação do suco de açaí, levando em conta seus fatores nutricionais, qualidades organolépticas, dentre outros fatores. De acordo com os resultados, houve maior aceitação do suco quando mencionado seus benefícios nutricionais, principalmente os idosos e as mulheres. O restante da população em estudo relatou a preferência do consumo de sucos que sejam mais saborosos.
Outra pesquisa aborda os riscos no consumo de tal fruta, uma vez que seu consumo está associado a doença de Chagas, principalmente na região do Amazonas. A transmissão ocorre nas várias etapas de manipulação do fruto, da colheita até a preparação do suco, através da presença do seu transmissor, conhecido como mosquito barbeiro.
Além de seu alto consumo nas regiões onde é extraído, o açaí é largamente consumido nas demais regiões, devido, principalmente á suas qualidades nutricionais.
De acordo com os dados dos estudos, o consumo do açaí vem aumentando em todo o Brasil, fazendo com que seja de extrema urgência a aplicação de práticas em sua manipulação e produção de seus derivados, assim como sucos, que evitem o risco de contaminação e propagação da doença de Chagas, a qual é de extrema severidade.
Incentivos que façam com que o consumo desse alimento, que é de importante qualidade nutricional devem ser realizados, incluindo as áreas de menor acesso e recursos, que são justamente os locais de maior produção da fruta. Sendo assim, técnicas como pasteurização e congelamento devem ser difundidas para que seja possível aproveitar as qualidades nutricionais do açaí, sem o risco de contrair doenças.
Fontes:
O açaí é considerado alimento de alto valor calórico, com elevado percentual de lipídeos, e nutricional, pois é rico em proteínas e minerais. Nas áreas de exploração extrativa, o açaí representa a principal base alimentar da população.
Estudo recente avaliou a aceitação do suco de açaí, levando em conta seus fatores nutricionais, qualidades organolépticas, dentre outros fatores. De acordo com os resultados, houve maior aceitação do suco quando mencionado seus benefícios nutricionais, principalmente os idosos e as mulheres. O restante da população em estudo relatou a preferência do consumo de sucos que sejam mais saborosos.
Outra pesquisa aborda os riscos no consumo de tal fruta, uma vez que seu consumo está associado a doença de Chagas, principalmente na região do Amazonas. A transmissão ocorre nas várias etapas de manipulação do fruto, da colheita até a preparação do suco, através da presença do seu transmissor, conhecido como mosquito barbeiro.
Além de seu alto consumo nas regiões onde é extraído, o açaí é largamente consumido nas demais regiões, devido, principalmente á suas qualidades nutricionais.
De acordo com os dados dos estudos, o consumo do açaí vem aumentando em todo o Brasil, fazendo com que seja de extrema urgência a aplicação de práticas em sua manipulação e produção de seus derivados, assim como sucos, que evitem o risco de contaminação e propagação da doença de Chagas, a qual é de extrema severidade.
Incentivos que façam com que o consumo desse alimento, que é de importante qualidade nutricional devem ser realizados, incluindo as áreas de menor acesso e recursos, que são justamente os locais de maior produção da fruta. Sendo assim, técnicas como pasteurização e congelamento devem ser difundidas para que seja possível aproveitar as qualidades nutricionais do açaí, sem o risco de contrair doenças.

Vitaminas do complexo B como tratamento da hiper-homocisteinemia


A homocisteína é um aminoácido sulfurado produzido intercelularmente pela desmetilação da metionina oriunda da dieta ou de seu catabolismo. A hiper-homocisteinemia é muito discutida no âmbito clínico principalmente quando considerada como fator causal de doenças vasculares.
O mecanismo pelo qual a hiper-homocisteinemia atua como fator de risco para doenças vasculares ainda não está totalmente esclarecido, porém, sugere-se o envolvimento da disfunção endotelial e da peroxidação lipídica. A concentração plasmática de homocisteína é influenciada tanto por fatores nutricionais, tais como o status do ácido fólico e as vitaminas B6 e B12, quanto por fatores hereditários, especialmente ligados às enzimas do metabolismo da metionina e da cisteína.
Estudos indicam que a suplementação com ácido fólico, vitamina B12 e, em alguns casos, com a vitamina B6, acima das concentrações séricas de normalidade poderia ser efetiva na redução da hiper-homocisteinemia moderada.  Sendo assim, estimular o consumo de alimentos fontes dessas vitaminas do complexo B constitui um método simples, eficaz e econômico na prevenção da hiper-homocisteinemia, podendo contribuir para a redução dos riscos de doenças vasculares. Além disso, outra forma terapêutica possível é fundamentada na suplementação com cápsulas ou comprimidos contendo ácido fólico isolado ou em associação com vitaminas B12 e B6.
Fonte: Nutrição em Pauta
A homocisteína é um aminoácido sulfurado produzido intercelularmente pela desmetilação da metionina oriunda da dieta ou de seu catabolismo. A hiper-homocisteinemia é muito discutida no âmbito clínico principalmente quando considerada como fator causal de doenças vasculares.
O mecanismo pelo qual a hiper-homocisteinemia atua como fator de risco para doenças vasculares ainda não está totalmente esclarecido, porém, sugere-se o envolvimento da disfunção endotelial e da peroxidação lipídica. A concentração plasmática de homocisteína é influenciada tanto por fatores nutricionais, tais como o status do ácido fólico e as vitaminas B6 e B12, quanto por fatores hereditários, especialmente ligados às enzimas do metabolismo da metionina e da cisteína.
Estudos indicam que a suplementação com ácido fólico, vitamina B12 e, em alguns casos, com a vitamina B6, acima das concentrações séricas de normalidade poderia ser efetiva na redução da hiper-homocisteinemia moderada.  Sendo assim, estimular o consumo de alimentos fontes dessas vitaminas do complexo B constitui um método simples, eficaz e econômico na prevenção da hiper-homocisteinemia, podendo contribuir para a redução dos riscos de doenças vasculares. Além disso, outra forma terapêutica possível é fundamentada na suplementação com cápsulas ou comprimidos contendo ácido fólico isolado ou em associação com vitaminas B12 e B6.

Segurança no Uso do Forno de Microondas


Atualmente, os consumidores prezam pela praticidade no preparo dos alimentos, devido ao aumento do trabalho fora de casa, fazendo com que o tempo para o pré-preparo e preparo das refeições seja reduzido. Deste modo, o forno de microondas é um dos utensílios mais utilizados por esta população, devido a rapidez no preparo de refeições.
Porém, o uso do microondas tem sido questionado em relação a sua segurança na qualidade do produto e saúde do consumidor. Este fato pode ser observado por estudo recente o qual aborda o fato de que ocorre migração de produtos químicos e metais na utilização deste aparelho, sendo portanto, necessárias mais pesquisas para desenvolver materiais mais seguros para serem utilizados no microondas.
Outro estudo aborda a utilização de materiais existentes em microondas, assim como componentes plásticos para aquecer alimentos. De acordo com o estudo, devido as altas temperaturas alcançadas por este aparelho, pode ocorrer migração de substâncias dos materiais para os alimentos.
Os dados dos estudos enfatizam a preocupação da utilização desta forma de cozinhar e aquecer alimentos para a saúde do consumidor. Porém, deve-se levar em conta que produtos com materiais adequados têm sido desenvolvidos para esta finalidade. Deve haver cuidado, para que sejam utilizados utensílios adequados, sendo ainda necessários mais estudos para confirmar a segurança na utilização do microondas.
Fonte: Nutrição em Pauta


Atualmente, os consumidores prezam pela praticidade no preparo dos alimentos, devido ao aumento do trabalho fora de casa, fazendo com que o tempo para o pré-preparo e preparo das refeições seja reduzido. Deste modo, o forno de microondas é um dos utensílios mais utilizados por esta população, devido a rapidez no preparo de refeições.
Porém, o uso do microondas tem sido questionado em relação a sua segurança na qualidade do produto e saúde do consumidor. Este fato pode ser observado por estudo recente o qual aborda o fato de que ocorre migração de produtos químicos e metais na utilização deste aparelho, sendo portanto, necessárias mais pesquisas para desenvolver materiais mais seguros para serem utilizados no microondas.
Outro estudo aborda a utilização de materiais existentes em microondas, assim como componentes plásticos para aquecer alimentos. De acordo com o estudo, devido as altas temperaturas alcançadas por este aparelho, pode ocorrer migração de substâncias dos materiais para os alimentos.
Os dados dos estudos enfatizam a preocupação da utilização desta forma de cozinhar e aquecer alimentos para a saúde do consumidor. Porém, deve-se levar em conta que produtos com materiais adequados têm sido desenvolvidos para esta finalidade. Deve haver cuidado, para que sejam utilizados utensílios adequados, sendo ainda necessários mais estudos para confirmar a segurança na utilização do microondas.

Onde está escondida a Listeria monocytogenes?


A Listeria está amplamente distribuída na natureza, contudo, queijos e outros produtos a base de leite, são as principais vias de transmissão da Listeria monocytogenes, responsáveis pelas gastrenterites.  No Brasil, o consumo de produtos lácteos é bastante difundido, e dentre os mais consumidos estão mussarela, queijo minas e o requeijão, que na sua maioria são produzidos por empresas de pequeno e médio porte.
Em estudo recente, pesquisadores avaliaram 90 amostras de sorvetes e 60 de queijo da região sul do país. A Listeria spp foi detectada em 12,20% de amostras de queijo, das quais seis (6,70%) foram positivas para Listeria monocytogenes. Foi também observada a presença de Listeria innocua em cinco (5,50%) das mesmas amostras.
Esses resultados indicam a necessidade de implementação do monitoramento deste microrganismo pelos produtores, bem como maior fiscalização da agência de vigilância sanitária, a fim de garantir a segurança da saúde dos consumidores.
Fonte: Nutrição em Pauta
A Listeria está distribuída na natureza, contudo, queijos e outros produtos a base de leite, são as principais vias de transmissão da Listeria monocytogenes, responsáveis pelas gastrenterites.  No Brasil, o consumo de produtos lácteos é bastante difundido, e dentre os mais consumidos estão mussarela, queijo minas e o requeijão, que na sua maioria são produzidos por empresas de pequeno e médio porte.
Em estudo recente, pesquisadores avaliaram 90 amostras de sorvetes e 60 de queijo da região sul do país. A Listeria spp foi detectada em 12,20% de amostras de queijo, das quais seis (6,70%) foram positivas para Listeria monocytogenes. Foi também observada a presença de Listeria innocua em cinco (5,50%) das mesmas amostras.
Esses resultados indicam a necessidade de implementação do monitoramento deste microrganismo pelos produtores, bem como maior fiscalização da agência de vigilância sanitária, a fim de garantir a segurança da saúde dos consumidores.

Influência do álcool no aumento da gordura abdominal


Estudos realizados evidenciam que o tamanho da circunferência da cintura está associado ao aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis como a hipertensão arterial, diabetes, dislipidemias e doença coronariana.
A localização central da gordura corporal pode ser influenciada por diversas variáveis, entre elas os fatores genéticos, sexo e idade. Apesar de controvérsias, algumas variáveis ligadas ao comportamento se mostram associadas à localização central da gordura, a exemplo do sedentarismo, ingestão de bebidas alcoólicas e tabagismo. Alguns estudos não mostraram associação entre localização de gordura e variações na dieta ou com o consumo de bebidas alcoólicas, porém em estudo realizado por pesquisadores brasileiros, houve associação entre o consumo de álcool em geral e alguns tipos de bebida com o depósito de gordura abdominal, mesmo num grupo populacional que se apresenta mais saudável do que a população em geral.
A circunferência da cintura e a relação cintura/quadril mantiveram-se associadas positivamente ao consumo de cerveja e ao total de álcool consumido.  Enquanto que, o consumo de aguardente mostrou associação somente com a circunferência da cintura.
Contudo, o tipo de bebida, a dose consumida e o tempo de exposição parecem exercer papel importante na associação entre o consumo de bebidas alcoólicas e alterações nos marcadores antropométricos de localização de gordura.
Fontes:
Estudos realizados evidenciam que o tamanho da circunferência da cintura está associado ao aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis como a hipertensão arterial, diabetes, dislipidemias e doença coronariana.
A localização central da gordura corporal pode ser influenciada por diversas variáveis, entre elas os fatores genéticos, sexo e idade. Apesar de controvérsias, algumas variáveis ligadas ao comportamento se mostram associadas à localização central da gordura, a exemplo do sedentarismo, ingestão de bebidas alcoólicas e tabagismo. Alguns estudos não mostraram associação entre localização de gordura e variações na dieta ou com o consumo de bebidas alcoólicas, porém em estudo realizado por pesquisadores brasileiros, houve associação entre o consumo de álcool em geral e alguns tipos de bebida com o depósito de gordura abdominal, mesmo num grupo populacional que se apresenta mais saudável do que a população em geral.
A circunferência da cintura e a relação cintura/quadril mantiveram-se associadas positivamente ao consumo de cerveja e ao total de álcool consumido.  Enquanto que, o consumo de aguardente mostrou associação somente com a circunferência da cintura.
Contudo, o tipo de bebida, a dose consumida e o tempo de exposição parecem exercer papel importante na associação entre o consumo de bebidas alcoólicas e alterações nos marcadores antropométricos de localização de gordura.

A quantidade do sono afeta o controle do apetite?



Sabe-se que a qualidade do sono e a alimentação equilibrada são essenciais para a qualidade de vida. Porém, com as cobranças e oportunidades da sociedade moderna, tornou-se comum a diminuição do tempo de sono. Recentes estudos relatam a relação da quantidade do sono e o controle do apetite.
De acordo com alguns estudos, a restrição do sono, à curto prazo, não alterou o consumo alimentar e nem as concentrações circulantes dos hormônios leptina (anorexígeno) e grelina (orexígeno) em homens saudáveis. Por outro lado, estudo indica que dormir 4 horas por duas noites consecutivas, induz a diminuição de 18% das concentrações de leptina e aumentam em 28% as concentrações de grelina em associação com o aumento do apetite. Além disso, estes resultados evidenciam que a restrição do sono altera hormônios neuroendócrinos e o apetite, favorecendo o balanço energético positivo e consequentemente o ganho de peso corporal.
Embora os mecanismos que esclareçam essas associações não estejam totalmente elucidados, sabe-se que os distúrbios provocados pelas alterações nos horários sono/vigília influenciam o apetite, a saciedade e a ingestão alimentar, o que parece contribuir para o aumento da obesidade.
Fonte: Nutrição em Pauta
Sabe-se que a qualidade do sono e a alimentação equilibrada são essenciais para a qualidade de vida. Porém, com as cobranças e oportunidades da sociedade moderna, tornou-se comum a diminuição do tempo de sono. Recentes estudos relatam a relação da quantidade do sono e o controle do apetite.
De acordo com alguns estudos, a restrição do sono, à curto prazo, não alterou o consumo alimentar e nem as concentrações circulantes dos hormônios leptina (anorexígeno) e grelina (orexígeno) em homens saudáveis. Por outro lado, estudo indica que dormir 4 horas por duas noites consecutivas, induz a diminuição de 18% das concentrações de leptina e aumentam em 28% as concentrações de grelina em associação com o aumento do apetite. Além disso, estes resultados evidenciam que a restrição do sono altera hormônios neuroendócrinos e o apetite, favorecendo o balanço energético positivo e consequentemente o ganho de peso corporal.
Embora os mecanismos que esclareçam essas associações não estejam totalmente elucidados, sabe-se que os distúrbios provocados pelas alterações nos horários sono/vigília influenciam o apetite, a saciedade e a ingestão alimentar, o que parece contribuir para o aumento da obesidade.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Situação da alimentação na terceira idade



Durante a terceira idade, algumas necessidades nutricionais encontram-se aumentadas, ao mesmo tempo em que há maior dificuldade em manter uma alimentação completa e balanceada, devido á alguns agravos dessa fase, assim como dificuldade de acesso, preparo e até consumo de alimentos.
Uma vez que essa população vem aumentando nos últimos anos, os estudos relacionados ao consumo alimentar e estado de saúde entre os idosos, têm sido objeto de diversas pesquisas, com o objetivo de melhorar a saúde e qualidade de vida dessa população.
Estudo recente visou estimar os fatores socioeconômicos e sociodemográficos associados ao consumo diário de cinco porções de frutas e hortaliças por idosos de baixa renda residentes na cidade de São Paulo. Os resultados indicaram que esse consumo mostrou-se insuficiente em relação ás recomendações da Organização Mundial da Saúde, estando relacionada a condições socioeconômicas desfavoráveis.
Outro estudo visou estimar as prevalências de comportamentos prejudiciais à saúde e de outros fatores de risco cardiovascular entre idosos, levando em conta a hipertensão. Os resultados sugerem que, exceto tabagismo, os comportamentos prejudiciais à saúde entre idosos persistem após o diagnóstico da hipertensão arterial.
De acordo com os dados dos estudos, a população idosa necessita de cuidados especiais em relação á alimentação e qualidade de vida, sendo de grande importância, além da atenção das famílias, medidas governamentais em relação ao acesso a alimentação saudável e saúde, fornecendo condições de vida adequada á terceira idade.
Fonte:
Durante a terceira idade, algumas necessidades nutricionais encontram-se aumentadas, ao mesmo tempo em que há maior dificuldade em manter uma alimentação completa e balanceada, devido á alguns agravos dessa fase, assim como dificuldade de acesso, preparo e até consumo de alimentos.
Uma vez que essa população vem aumentando nos últimos anos, os estudos relacionados ao consumo alimentar e estado de saúde entre os idosos, têm sido objeto de diversas pesquisas, com o objetivo de melhorar a saúde e qualidade de vida dessa população.
Estudo recente visou estimar os fatores socioeconômicos e sociodemográficos associados ao consumo diário de cinco porções de frutas e hortaliças por idosos de baixa renda residentes na cidade de São Paulo. Os resultados indicaram que esse consumo mostrou-se insuficiente em relação ás recomendações da Organização Mundial da Saúde, estando relacionada a condições socioeconômicas desfavoráveis.
Outro estudo visou estimar as prevalências de comportamentos prejudiciais à saúde e de outros fatores de risco cardiovascular entre idosos, levando em conta a hipertensão. Os resultados sugerem que, exceto tabagismo, os comportamentos prejudiciais à saúde entre idosos persistem após o diagnóstico da hipertensão arterial.
De acordo com os dados dos estudos, a população idosa necessita de cuidados especiais em relação á alimentação e qualidade de vida, sendo de grande importância, além da atenção das famílias, medidas governamentais em relação ao acesso a alimentação saudável e saúde, fornecendo condições de vida adequada á terceira idade.

Sobrepeso


As unidades de alimentação e nutrição (UAN) formam cada vez mais um complexo e importante meio de alimentação de coletividades, apresentando um crescimento significativo nos últimos anos.
A UAN tem como objetivo operacionalizar o provimento de refeições, dentro dos padrões dietéticos e higiênicos, às coletividades sadias.
Essas refeições, muitas vezes, ricas em alimentos processados, gorduras e sal, aliadas às novas máquinas e equipamentos, que mudam os padrões de trabalho e reduzem o gasto energético dos trabalhadores, têm contribuído com a transição nutricional que vem ocorrendo no Brasil, marcada pelo decréscimo acentuado da prevalência de desnutrição e pelo aumento nas taxas de sobrepeso/obesidade e, conseqüentemente, aumentando o risco nutricional de uma população que tradicionalmente era considerada sadia.
Alguns estudos têm demonstrado que o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) não vem atingindo o seu objetivo de promoção da saúde por meio da oferta de alimentação saudável, evidenciando uma oferta excessiva de lipídios e energia, e, com isso, há o aumento da prevalência de obesidade e dislipidemias entre os trabalhadores beneficiados pelo programa.
Sendo assim, são necessárias mudanças no Serviço de Alimentação, com monitoramento constante no processo de produção para que haja adequação e controle das quantidades de sal e de lipídios utilizadas para o preparo das refeições e também redução da utilização de alimentos que apresentem grande quantidade destes nutrientes em sua composição.
Fontes:
As unidades de alimentação e nutrição (UAN) formam cada vez mais um complexo e importante meio de alimentação de coletividades, apresentando um crescimento significativo nos últimos anos.
A UAN tem como objetivo operacionalizar o provimento de refeições, dentro dos padrões dietéticos e higiênicos, às coletividades sadias.
Essas refeições, muitas vezes, ricas em alimentos processados, gorduras e sal, aliadas às novas máquinas e equipamentos, que mudam os padrões de trabalho e reduzem o gasto energético dos trabalhadores, têm contribuído com a transição nutricional que vem ocorrendo no Brasil, marcada pelo decréscimo acentuado da prevalência de desnutrição e pelo aumento nas taxas de sobrepeso/obesidade e, conseqüentemente, aumentando o risco nutricional de uma população que tradicionalmente era considerada sadia.
Alguns estudos têm demonstrado que o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) não vem atingindo o seu objetivo de promoção da saúde por meio da oferta de alimentação saudável, evidenciando uma oferta excessiva de lipídios e energia, e, com isso, há o aumento da prevalência de obesidade e dislipidemias entre os trabalhadores beneficiados pelo programa.
Sendo assim, são necessárias mudanças no Serviço de Alimentação, com monitoramento constante no processo de produção para que haja adequação e controle das quantidades de sal e de lipídios utilizadas para o preparo das refeições e também redução da utilização de alimentos que apresentem grande quantidade destes nutrientes em sua composição.