domingo, 22 de julho de 2012

Onde podemos encontrar a Gordura Trans?

Esta gordura pode ocorrer naturalmente em alguns alimentos como leite e carnes, mas em pouca quantidade, não merecendo nossa atenção.



Devemos nos atentar para a gordura trans que está largamente distribuída em diversos alimentos industrializados, pois se você reparar na embalagem, em muitos produtos encontrará a gordura vegetal hidrogenada, que é um tipo de gordura trans, na lista de ingredientes.


A gordura hidrogenada é obtida através da hidrogenação industrial de óleos vegetais (que são líquidos à temperatura ambiente), formando uma gordura de consistência mais firme. Por suas características, ela melhora a palatabilidade e textura, e aumenta a vida de prateleira dos produtos, por isso é muito utilizada na indústria.

A gordura hidrogenada também é usada por redes de fast-food e restaurantes para frituras. 


Produtos como:
- margarinas,
- sorvetes cremosos,
- biscoitos,
- bolos,
- tortas,
- pães,
- salgadinhos,
- pipoca de microondas,
- bombons,
- e tudo mais que contenha gordura hidrogenada, são fontes de gordura trans.


** Não hesite em checar o rótulo dos produtos no supermercado e procurar por ela nos ingredientes.

O que fazer para evitar gases intestinais (flatulência)?

Você sabe o que é flatulência? São gases intestinais, que causam grande desconforto, além de poder trazer constrangimento social. Esses gases são formados pelo ar engolido durante a fala e enquanto comemos ou por gases formados no aparelho digestório. Eles são expelidos por via oral (arrotos) ou via anal (gases intestinais).



O que pode causar flatulência?                                        


- Consumir excesso de leguminosas como feijão, lentilha, ervilha, grão de bico, soja;


-Consumir excesso de vegetais como repolho, brócolis, couve-flor, couve, cebola, aspargo, rabanete, batata-doce, pimentão, pepino, aipo, berinjela;


- Carnes muito temperadas e defumadas, ovos cozidos, peixes, frutos do mar, queijos muito maduros (gorgonzola, parmesão), açúcar branco ou mascavo, doces e bebidas gasosas (refrigerantes, cervejas, espumantes);


- Adoçantes artificiais com sorbitol;


- Comer rápido e mastigar pouco os alimentos atrapalha a digestão;


- Falar muito durante as refeições. Isso faz com que se engula um grande volume de ar.



O que fazer para diminuir a flatulência?                             


- Procure comer devagar e não falar durante as refeições;


- Prefira alimentos ricos em fibras e beba bastante líquido;


- Não ingerir em excesso os alimentos que causam gases, citados acima;


- Procurar comer alimentos como maçã, iogurte, chás concentrados de salsinha e salsão e frutas perfumadas como pêra, pêssego, sem casca e bem maduras. Esses alimentos reduzem os odores das fezes;


- Caminhar após as refeições estimula os movimentos intestinais, melhorando seu funcionamento e evitando gases.

IODO - Entenda tudo sobre ele...

Deficiência de Iodo

Desde 1953 é obrigatória a iodação do sal no Brasil, e desde 1974 é obrigatória a iodação de todo o sal destinado ao consumo humano e animal - Lei no 6.150. O que vem ocorrendo desde então são adequações à legislação para atender melhor à população na prevenção dos distúrbios causados pela deficiência de iodo, foi o que ocorreu em 1999, quando os teores de iodação do sal se adequaram às faixas de 40 a 100 ppm.

Em fevereiro de 2003 foi aberta consulta pública pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, onde a faixa de iodação foi ajustada para 20 a 60 ppm. Todas as adequações de iodação do sal, realizadas pelo Ministério da Saúde, são feitas de acordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde e especialistas nacionais no tema.

O Programa de Combate aos Distúrbios por Deficiência de Iodo no Brasil é uma das ações mais bem sucedidas no combate aos distúrbios por deficiência de micronutrientes e tem sido elogiado pelos organismos internacionais pela sua condução e resultado obtido na eliminação do bócio endêmico no país, dentre as ações a iodação universal do sal para consumo humano e o monitoramento e fiscalização das indústrias salineiras são as principais responsáveis pelo sucesso do programa.

Para manter a baixa prevalência dos distúrbios causados pela deficiência de iodo a iodação universal do sal para consumo humano no Brasil deve ser mantida sem exceção. 




Por que o Iodo é tão importante?                       

  Promove o crescimento e o desenvolvimento normal do organismo;

 Promove o crescimento e o desenvolvimento normal do cérebro;

 Contribui para a saúde, mantendo em equilíbrio as funções do organismo;

 Melhora a resistência às infecções;

 Melhora a capacidade física e mental e, conseqüentemente, a aprendizagem e a produção no trabalho.



Qual é a função do Iodo?                                     

O Iodo é um micronutriente essencial para o homem e outros animais. Existe apenas uma única função conhecida do Iodo no organismo humano: ele é utilizado na síntese dos homônios tireoidianos (hormônios produzidos pela tireóide, uma glândula que se localiza na base frontal do pescoço): a triiodotironina (T4) e a tiroxina (T3). Estes hormônios têm dois importantes papéis: atuam no crescimento físico e neurológico e na manutenção do fluxo normal de energia (metabolismo basal, principalmente na manutenção do calor do corpo). São muito importantes para o funcionamento de vários órgãos como o coração, fígado, rins, ovários e outros.





O que são Distúrbios por Deficiência de Iodo?

Os Distúrbios por Deficiência de Iodo – DDI - são fenômenos naturais e permanentes, que estão amplamente distribuídos em várias regiões do mundo. Populações que vivem em áreas deficientes em iodo sempre terão o risco de apresentar os distúrbios causados por esta deficiência, cujo impacto sobre os níveis de desenvolvimento humano, social e econômico são muito graves. A deficiência de iodo pode causar cretinismo em crianças (retardo mental grave e irreversível), surdo-mudez, anomalias congênitas, bem como a manifestação clínica mais visível – bócio (hipertrofia da glândula tireóide). Além disso, a má nutrição de iodo está relacionada com altas taxas de natimortos e nascimento de crianças com baixo peso, problemas no período gestacional, e aumento do risco de abortos e mortalidade materna.

Associada a esses problemas, a deficiência de iodo contribui para o aumento do gasto com atendimento em saúde e em educação, uma vez que incrementa as taxas de repetência e evasão escolar, e ainda proporciona a redução da capacidade para o trabalho. Portanto, direta ou indiretamente acarreta prejuízos sócio-econômicos ao país. Conseqüentemente, as estratégias dirigidas a controlar a deficiência de iodo, devem ser permanentes e fundamentalmente preventivas, especialmente quando se destinam às gestantes, nutrizes e crianças menores de dois anos de idade.



Quais as causas dos Distúrbios por Deficiência de Iodo?

  Consumo de alimentos oriundos de solos pobres em Iodo:
O Iodo é um componente encontrado no solo em proporções variadas. Quando falta Iodo no solo onde são plantados os alimentos, seja porque o solo é naturalmente pobre nesse componente (regiões montanhosas e distantes dos mares - a água dos oceanos é mais rica em Iodo do que a crosta terrestre) ou porque o solo foi exaurido do nutriente por práticas inadequadas de agricultura, os alimentos produzidos nessas terras terão menor teor de Iodo. Os animais que comporão a alimentação das populações residentes nessas áreas também se alimentam de produtos vegetais pobres em Iodo. Isso pode levar aos Distúrbios por Deficiências de Iodo.

 Uso de sal não iodado na alimentação:
Como uma estratégia para suprir a necessidade de Iodo pelas populações, diversos países adotam a iodação do sal para consumo humano (sal de cozinha). Embora não se deva consumir sal em excesso, porque ele pode trazer prejuízos para a saúde, o seu consumo moderado e diário é essencial para que a necessidade de Iodo seja suprida. Não usar sal iodado (sal enriquecido com Iodo) ou usar o sal para consumo animal (cujo teor de iodo não atende às necessidades do homem) pode ocasionar os Distúrbios por Deficiência de Iodo.

Importante:
O sal para gado é inadequado para consumo humano, pois não possui iodo necessário para a prevenção de doenças.



Quais alimentos são ricos em Iodo?                     

  Os principais alimentos ricos em Iodo são os alimentos de origem marinha (ostras, moluscos e outros mariscos e peixes de água salgada);

 Leite e ovos também são fontes de Iodo, desde que oriundos de animais que tenham pastado em solos ricos em Iodo ou que foram alimentados com rações que continham o nutriente;

 Vegetais oriundos de solos ricos em Iodo também são boas fontes.

Como uma estratégia para suprir a necessidade de Iodo pelas populações, diversos países adotam a iodação do sal para consumo humano (sal de cozinha). Embora não se deva consumir sal em excesso, porque ele pode trazer prejuízos para a saúde, o seu consumo moderado e diário é essencial para que a necessidade de Iodo seja suprida. Não usar sal iodado (sal enriquecido com Iodo) ou usar o sal para consumo animal (cujo teor de iodo não atende às necessidades do homem) pode ocasionar os Distúrbios por Deficiência de Iodo.

Orientações para o uso do sal iodado:


 Ao comprar o sal, observe no rótulo se ele é iodado;

 Se você faz tempero caseiro ou tempero completo em casa, USE SEMPRE O SAL IODADO na mistura. Faça em pequenas quantidades e não guarde na geladeira;

 Se você compra tempero completo, PROCURE VARIAR usando também o sal iodado. Não há garantia de que a fábrica usou o sal iodado para fazer este tempero;

 Ao comprar o sal iodado, prefira aquele com maior prazo de validade, pois caso esteja vencido, ocorre prejuízo da qualidade do iodo;

 Ao armazenar o sal iodado em casa, coloque-o sempre em local fresco e ventilado, longe do calor. Evite colocá-lo perto do fogão a gás ou a lenha, pois o calor pode prejudicar a qualidade do iodo;

 Ao abrir o saco do sal iodado, não retire o sal desta embalagem, mas sim o coloque dentro de um pote ou vidro com tampa, mantendo-o sempre fechado;

 Não coloque o pote de sal iodado na geladeira;

 Mantenha o sal iodado longe de locais úmidos e não coloque colheres molhadas dentro da embalagem. A umidade pode prejudicar o teor do iodo.



O que está sendo feito para controlar e prevenir os Distúrbios por Deficiência de Iodo - DDI?

Reconhecendo a importância da prevenção dos Distúrbios por Deficiência de Iodo - DDI, a Assembléia Mundial de Saúde adotou em 1991 a meta de eliminação da deficiência de iodo como problema de saúde pública até o ano 2000. Em 1990, líderes dos vários países firmaram a meta na World Summit for Children, sendo posteriormente reafirmado na Conferência Internacional de Nutrição em 1992.

Em 1993, a OMS e o Unicef recomendaram a iodação universal do sal como estratégia para alcance da eliminação dos DDI, isto porque a iodação adequada deste produto para consumo humano é a estratégia mais efetiva, menor custo e de mais fácil implementação em quase todos os países.

No Brasil, o Ministério da Saúde preconiza a iodação do sal, assegurando as condições legais, administrativas e operacionais para a aplicação sistemática da medida, em parceria com a ANVISA e com o setor produtivo salineiro.

Desde o estabelecimento da obrigatoriedade de adição de iodo no sal na década de 50, o Ministério da Saúde realizou quatro pesquisas para avaliar o impacto desta intervenção no Brasil, sendo por meio destas registradas uma significativa redução nas prevalências de bócio (20,7% em 1955; 14,1% em 1974; 1,3% em 1984; e 1,4% em 2000).

No entanto, ressalta-se que apesar deste considerável avanço do controle dos DDI no Brasil, ainda há a necessidade de aperfeiçoamento das ações de prevenção e controle, uma vez que o constante monitoramento da deficiência de iodo constitui peça fundamental para evitar a reincidência deste problema.

Em nível mundial, o continente americano é o que tem alcançado maiores avanços no controle da deficiência de iodo, porém existem casos de retrocesso em alguns países, pela falta de sustentabilidade dos programas.

Por este motivo, o Ministério da Saúde, em parceria com os demais membros da Comissão Interinstitucional para Prevenção e Controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo – CIPCDDI - que representam a ANVISA, a UNICEF, OPAS, indústria salineira, governo, sociedade civil e universidades, vêm trabalhando nos últimos anos no sentido de aperfeiçoar a execução de ações estabelecidas para prevenção e controle dos DDI.

Em 1º de dezembro de 2005 foi publicada a portaria 2.362, com o objetivo de reestruturar o Programa Nacional para Prevenção e Controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo – Pró-Iodo. Todas as informações técnicas e operacionais deste Programa encontram-se apresentadas ao longo do manual deste programa (colocar link para o manual).

Mais recentemente, o Brasil apoiou o projeto de resolução para alcance da meta de eliminação sustentável dos DDI em todo o mundo, aprovado na 60ª Assembléia Mundial de Saúde. O objetivo foi estimular que os países membros da OMS: redobrem seus esforços para alcançar a proteção contra os DDI, nos locais onde esta ainda não tenha sido alcançada, e sustentem de forma contínua os programas de sucesso, assim como sigam a recomendação da 58ª Assembléia Mundial de Saúde de monitorar a nutrição de iodo a cada três anos




Fonte: CGAN - Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição.

SÓDIO - Entenda tudo sobre ele...

O sódio é um elemento químico encontrado no sal de cozinha (cloreto de sódio) e em grande parte dos alimentos. Uma parcela desse sódio está presente naturalmente nos alimentos, porém a maior parte dele é adicionada, por consumidores, produtores e manipuladores, durante o consumo, fabricação e preparo dos alimentos, na forma de sal ou outros aditivos que contém sódio.




As funções do sódio nos alimentos, além de conferir sabor ao alimento ou preparação, também incluem a garantia da segurança sanitária e funções tecnológicas como textura e estrutura dos produtos, por exemplo.

Uma das maneiras mais práticas de se diminuir o consumo de sal é comparar a quantidade de sódio nos alimentos, observando as informações nutricionais no verso das embalagens. 

Opte sempre por escolher aquele que possui menos sódio/ sal.

O sódio é um nutriente essencial para nosso organismo: contribui para a regulação osmótica dos fluidos e atua na condução de estímulos nervosos e na contração muscular. Entretanto, seu consumo excessivo está associado ao desenvolvimento da hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e renais e outras doenças, que estão entre as primeiras causas de internações e óbitos no Brasil e no mundo.

A Organização Mundial da Saúde recomenda um consumo máximo de 2000mg (2g) de sódio por pessoa ao dia, o que equivale a 5g de sal (lembrando que 40% do sal é composto de sódio), mas os brasileiros atualmente consomem mais do que o dobro desta quantidade. Então, é preciso reduzir drasticamente seu consumo para diminuir os adoecimentos e mortes na população e, mais que isso, melhorar a saúde dos brasileiros.




 Atribuições das Equipes de Saúde no Programa Bolsa Família  

Consumo diário:

De acordo com o Guia Alimentar para a população brasileira, a recomendação de sal (NaCl) não deve ultrapassar 5g por dia (1,7g de sódio). Isso equivale á aproximadamente uma colher de chá de sal. É importante lembramos que os alimentos que consumimos possuem o sódio intrínseco, já presente nos alimentos, sem ter adicionado sal propriamente dito.

O consumo excessivo de sal, a partir de 6g, é uma das maiores causas de hipertensão arterial e doenças cardiovasculares.

Uma das maneiras mais práticas de se diminuir o consumo de sal é comparar a quantidade de sódio nos alimentos, observando as informações nutricionais no verso das embalagens. Opte sempre por escolher aquele que possui menos sódio/ sal.



Entendendo a rotulagem nutricional:

A informação nutricional na embalagem dos produtos alimentícios é obrigatória. Alguns dos itens presente nas tabelas são: valor energético, carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas e trans, fibra alimentar e sódio. Geralmente são apresentadas as quantidades por porção e porcentagem referente à recomendação diária daquele nutriente.

Como identificar se um alimento é rico em sódio?

Se a quantidade de sódio for superior a 400mg em 100g do alimento, este é considerado um alimento rico em sódio, sendo prejudicial à saúde, devendo ser evitado.

Outra informação importante presente nos rótulos dos alimentos é a composição dos mesmos. Os ingredientes utilizados para sua elaboração. Eles são listados na ordem decrescente de concentração, ou seja, se um ingrediente aparece como primeiro da lista, significa que maior parte do produto é composta por ele.


O sal que não vemos (intrínseco)

Geralmente imaginamos o sal somente como aquele que adicionamos ao preparo da comida ou aquele do saleiro á mesa. Porém o sal é utilizado no processamento de vários alimentos industrializados. Aproximadamente 75% do sal que ingerimos é proveniente dos próprios alimentos que consumimos, ou seja, daqueles alimentos que não adicionamos sal. Alguns alimentos são ricos em sódio, como é o caso dos embutidos (salsichas, lingüiças, presunto, mortadela), conservas, defumados entre outros.

Você não precisa parar de consumir esses alimentos, apenas evite-os, dando preferência á alimentos pobres em sódio (para saber como identificar um alimento rico em sódio, volte ao link “entendendo a rotulagem nutricional”).


Como reduzir o consumo de sal

1. Evite a utilização de temperos prontos e caldos concentrados, eles são ricos em sódio, glutamato monossódico entre outros;

2. Utilize ervas desidratadas, temperos naturais, pimenta e sucos de frutas para temperar os alimentos;

3. Evite também o uso de gordura animal como o bacon, toucinho, entre outros;

4. Não utilize saleiro á mesa;

5. Não acrescente sal no alimento depois de pronto.

VOCÊ SABIA?

As papilas gustativas presentes na nossa boca, que identificam o gosto salgado, demoram cerca de 3 meses para se adaptar á uma dieta reduzida em sal. Por isso, é questão de tempo o costume à uma dieta mais saudável e pobre em sódio. Pense nisso!





Fonte: CGAN - Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição.

MANUAL OPERACIONAL - PROGRAMA NACIONAL DE SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO

 



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http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/manual_ferro.pdf

Vitamina A Mais - Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A - CONDUTAS GERAIS


 


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http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/manual_vita.pdf

Guia prático de preparo de alimentos para crianças menores de 12 meses que não podem ser amamentadas

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 Clique no link para abrir: 




MANUAL DE ATENDIMENTO DA CRIANÇA COM DESNUTRIÇÃO GRAVE EM NÍVEL HOSPITALAR

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EM NÍVEL HOSPITALAR* 







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*( Material recomendado. Ótimo!)


Manual Operacional para profissionais de Saúde e Educação


        Manual Operacional para profissionais de Saúde e Educação


 



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Manual das Cantinas Escolares Saudáveis PROMOVENDO A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Manual das Cantinas Escolares Saudáveis PROMOVENDO A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL


 




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 http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/manual_cantinas.pdf

Alimentação e Nutrição para Pessoas que Vivem com HIV e Aids

Material maravilhoso de Nutrição e Alimentacao para pessoas portadoras de  HIV e AIDS.




http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/alimentacao_nutricao_pessoas_aids_hiv.pdf

terça-feira, 17 de julho de 2012

Temperos Naturais / Benefícios




Aprenda a utilizar os temperos naturais aproveitando os seus benefícios.
Dica: Ao substituir os temperos industrializados por naturais a sua saúde só tem a ganhar. Os temperos naturais são ricos em sódio, conservantes e corantes.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Náuseas e Vômitos - Cuidados Paliativos

  


A Organização Mundial de Saúde define os cuidados paliativos como uma abordagem que melhora a qualidade de vida do paciente e seus familiares frente
a um problema associado a doenças com risco de morte, através da prevenção e alívio do sofrimento por meio de identificação precoce, avaliação e tratamento impecáveis da dor e de outros problemas físicos, psíquicos e espirituais. 
Cada vez mais os cuidados paliativos são necessários na atenção durante o tratamento de diversas condições e especialmente no fim da vida. Náuseas e vômitos estão entre os sintomas mais comuns e os que mais afetam a qualidade de vida de pessoas que necessitam de cuidados paliativos. A rotina diária desses pacientes torna-se profundamente afetada por esses sintomas, o que justifica a necessidade de seu manejo eficaz por parte do profissional de saúde.
 

DEFINIÇÃO

Náusea é a sensação desagradável da necessidade de vomitar, habitualmente acompanhada de sintomas autonômicos como sudorese fria, sialorréia, hipotonia gástrica, refluxo do conteúdo intestinal para o estômago, entre outros. Vômito ou êmese é a expulsão rápida e forçada do conteúdo gástrico através da boca, causada por uma contração forte e sustentada da musculatura da parede torácica e abdominal.
 
Náusea corresponde à primeira fase da êmese, o estômago se relaxa e ocorre a inibição da secreção do ácido gástrico – esta é chamada de fase pré-ejeção. Durante a náusea a pressão intratorácica diminui e a pressão abdominal aumenta. 
 
O passo seguinte é a fase de ejeção: o reflexo do vômito compreende uma grande contração retrógrada do intestino delgado para o estômago; contrações dos músculos abdominais e do diafragma tornam-se coordenados, aumenta a pressão no tórax e no abdome comprimindo o estômago e forçando seu conteúdo através da boca e nariz. Na fase de pós-ejeção geralmente há alívio da náusea – a depender da etiologia do processo. Ambos os sintomas são associados à sensação
desconfortável, com impacto importante na qualidade de vida.

 
 
MEDIDAS DIETÉTICAS

As medidas dietéticas devem ser adequadas às necessidades do indivíduo, suas preferências e seus hábitos alimentares e ao serem usadas juntamente com os medicamentos antieméticos podem ajudar a reduzir a frequência e dose dos mesmos.
 
Algumas medidas simples podem auxiliar no controle das náuseas e vômitos:
  • Fracionamento da dieta em pequenas refeições em intervalos menores;
  • Realização das refeições em ambiente tranquilo e arejado;
  • Manutenção de horários estabelecidos para as refeições;
  • Oferta de pequenas quantidades de carboidratos;
  • Oferta de alimentos que sejam da preferência do paciente.
 
Além disso, é importante: evitar que o paciente deite-se logo após as refeições, mantendo sua cabeça elevada por até uma a duas horas após a ingestão de alimentos.
 
Evitar preparações em:
  • Temperaturas extremas, preferindo preparações a temperatura ambiente ou alimentos frios;
  • Evitar que o paciente fique próximo à cozinha na hora do preparo da refeição, impedindo assim que os cheiros dos alimentos durante a cocção acentuem as náuseas; 
  • Evitar frituras, alimentos gordurosos, condimentados, salgados, ácidos, açucarados e com odor forte;
  • Evitar alimentos azedos, como limão, picles ou balas duras, assim como a oferta de líquidos durante às refeições
 
No entanto,deve-se priorizar a ingestão de oito a dez copos de líquidos entre as refeições para evitar desidratação.
 
Esta manobra minimiza a pressão no estômago reduzindo a ocorrência de refluxo.
 
Dentre estes líquidos, boas opções são:
  • Líquidos claros, como sucos, chás, caldos, gelatinas, gengibre e lascas de gelos
  • Limitar o uso de líquidos cafeinados, incluindo refrigerantes a base de colas, café e chás.
Refeições com alto teor proteico, comparadas às refeições ricas em carboidratos e gordura, tiveram efeito positivo em reduzir náuseas em pacientes em paciente adultos. Umas das justificativas de tal benefício seria a redução das disritmias gástricas. Em caso de vômitos contínuos, é aconselhável limitar qualquer comida ou bebida até o vômito cessar, após aguardar por 30 a 60 minutos e então iniciar a alimentação em pequena quantidade (goles) de líquidos claros.

Além disso, orientar e educar o paciente e seu cuidador é muito importante para o sucesso no manejo de náuseas e vômitos. De acordo com recomendação do Instituto Nacional do Câncer (INCA, 2000) deve-se evitar oferecer alimentos se a náusea for devido à estase gástrica. Nestes casos e naqueles decorrentes de obstrução proximal, a literatura indica o uso de terapia nutricional via enteral.