quarta-feira, 6 de maio de 2020

Triagem e avaliação nutricional em ADULTOS


TRIAGEM E AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM ADULTOS


A avaliação nutricional é definida como uma abordagem abrangente para diagnosticar problemas nutricionais, utilizando a combinação das histórias médica, nutricional e medicamentosa, exame físico, medidas antropométricas e análises laboratoriais (ADA, 1994).
Ainda, inclui a organização e análise das informações por um profissional habilitado. Esse procedimento é realizado a partir de métodos que analisam os compartimentos corporais e as alterações causadas pela desnutrição. Inclui também a avaliação metabólica, que é a análise da função dos órgãos, buscando a determinação das alterações relacionadas à perda de massa magra e de outros compartimentos corporais, bem como da resposta metabólica à intervenção nutricional (ADA, 1994).
É uma atividade complexa e que requer técnicas e equipamentos específicos, sendo que, de acordo com a Resolução 63 (Ministério da Saúde-BR, 2000), que revogou a Portaria 337 (Ministério da Saúde-BR, 1999) e que estabelece a Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional, compete ao nutricionista, como membro efetivo dessa equipe, realizar a avaliação do estado nutricional do paciente, utilizando indicadores nutricionais subjetivos e objetivos, com base em protocolo preestabelecido, de forma a identificar o risco ou a deficiência nutricional.
Cabe ressaltar que não é objetivo deste capítulo abordar as técnicas e aplicação desses parâmetros. O
leitor interessado deverá recorrer à literatura específica

1. TRIAGEM NUTRICIONAL
Definição
Segundo a American Dietetic Association (ADA,1994), a triagem nutricional é o processo que identifica pacientes em risco nutricional, que devem ser encaminhados para uma avaliação nutricional mais detalhada.


A partir do resultado da triagem nutricional e levando em conta a condição clínica, é possível estabelecer o nível de assistência nutricional, que pode ser descrito resumidamente como:
• Primário: Paciente não apresenta risco nutricional e não requer terapia nutricional específica;
• Secundário: Paciente com risco nutricional mediano ou que apresenta condição clínica que implica em determinada alteração dietética;
• Terciário: Paciente com alto risco nutricional e com necessidade de terapia nutricional específica.
O estabelecimento do nível de assistência permite a sistematização do atendimento nutricional de forma a priorizar o acompanhamento de pacientes em risco
nutricional.




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