Até o momento, a recomendação era que o café fosse evitado e caso houvesse o consumo, que este não ultrapassasse 3 xícaras de café (de 50mL) por dia. Segundo as recentes pesquisas, o café proporciona benefícios e efeito protetor contra diabetes tipo II, Alzheimer, doença de Parkinson e certos tipos de câncer, principalmente de fígado. Os benefícios aparecem em longo prazo e são atribuídos aos diterpenos presentes no café novo, que deve preferencialmente ser moído na hora do preparo.
Um dos pontos levantados foi a inserção do café na merenda escolar das crianças sob a justificativa de que a bebida traria benefícios cognitivos às crianças. Os estudos ainda não são conclusivos. Além do mais, até o momento, ao consumo de café ainda é atribuído o aumento da pressão arterial; efeito secretagogo, ou seja, estimulador da liberação de ácido clorídrico, podendo causar alterações na mucosa do trato gastrointestinal, principalmente a estomacal; efeito excitatório, podendo causar insônia em pessoas mais sensíveis; também acidifica o pH, podendo levar à perda de massa óssea. O café também pode aumentar o colesterol devido a presença de duas substâncias Kaweol e cafestol, mas isto pode ser facilmente resolvido se o café for filtrado com filtro de papel, que retém estas duas substâncias. A bebida também pode diminuir a absorção de vitaminas do complexo B, cálcio e ferro.
Pelo que li até o momento, os benefícios associados não justificam o incentivo do consumo da bebida, tendo em vista todos os prejuízos relacionados ao seu consumo. É claro que ele não precisa ser excluído, mas até o momento, também não deve ser incentivado, principalmente em crianças. Os benefícios podem ser alcançados por meio de uma alimentação saudável e a utilização de alimentos funcionais para este fim.
Vale a regra de sempre por enquanto, evitar o consumo e se for consumí-lo não ultrapassar 3 xícaras de café (de 50mL) por dia.
Fiquem atentos! A indústria do café está investindo muito em marketing sobre o tema. Antes de qualquer coisa, cautela!
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