terça-feira, 20 de março de 2012

Nutrição para a beleza


Muitos são os problemas estéticos que incomodam mulheres e homens. Dentre estes estão à acne, a flacidez, obesidade, estrias, celulite, gordura localizada e envelhecimento cutâneo. 
A boa notícia é que, por meio da escolha de um estilo de vida saudável e uma alimentação balanceada, podemos amenizar muitos destes problemas.

A falta do consumo de carnes pode enfraquecer os cabelos e as unhas, que são formados por proteínas. Sabe-se que o uso de alimentos ricos em complexo B, como lentilhas, cereais e germe de trigo, e em Omega três e seis, encontrados em peixes de águas salgadas profundas são úteis para o equilíbrio desta queda alem de remédios específicos com complexo B. A utilização de remédios ricos em complexo B podem certamente melhorar a queda.
Para a manutenção de uma pele hidratada é preciso controlar sempre o nível de água em nosso organismo assim como o consumo de sal; embutidos e enlatados que podem prejudicar em muito a saúde da pele deixando-a aparentemente desidratada. Portanto, consuma muita água, água de coco e frutas, como melancia, pêra e melão.
Sempre é possível evite o consumo de frituras, pois estas podem causar um desequilíbrio hormonal que por sua vez permitirá o aparecimento da acne. O consumo de frituras em geral e gorduras saturadas, seria responsável também pela oxidação das células, causando o envelhecimento e aparecimento de rugas. Consumir uma dieta rica em vitaminas e alimentos com poder antioxidante como vitamina C, E e B12, goiaba, legumes, verduras e frutas, como a laranja, e ainda alimentos ricos em beta caroteno como o espinafre, rúcula, laranja, abóbora e espinafre alem do ovo e óleos de girassol, canola, sementes como castanha em geral ajudam a combater as acnes, cravos, espinhas e até mesmo as rugas.

Estamos acostumados a consumir todos os tipos de gorduras e um dos caminhos mais fáceis seria trocar elas por gorduras insaturadas com óleo de girassol, de canola e azeite. Controlar o acúmulo do sal para evitar a sobrecarga de líquidos é um fator importante no processo de evitar a celulite. Beba muita água, água aromatizada de alecrim (chá de alecrim) ou de gengibre. Eles facilitam bem a não formação de celulite.

“O segredo de um corpo bonito e saudável está na escolha certa dos alimentos que comemos e na prática de algum tipo de exercício físico.”

A cafeína ajuda a carregar as baterias!

Quem nunca tomou um café antes de correr, de treinar na academia ou de andar de bicicleta? A cafeína não se limita a estimular os que sentem muito sono. Para os esportistas ela é, também, uma substância que ativa os músculos, dando mais rendimento durante o exercício, e ajudando simultaneamente a perder peso. Além disso, a cafeína é barata e não é contra-indicada pela Anvisa.


xícara de café
A cafeína é ótima para esportistas!
Mas existem muitos mitos em torno dos efeitos da cafeína, principalmente no mundo do fitness. Porém, as últimas investigações concluíram que o café funciona de fato no rendimento esportivo. Confira!



1.     A cafeína aumenta a energia porque favorece a absorção pelo corpo dos hidratos de carbono. Desta forma, existe mais glicose disponível para poder ser aproveitada pelos músculos.

2.    Aumenta a resistência física ao aumentar a quantidade de adrenalina no cérebro e atua como um estimulante mental, obrigando o usuário a um esforço maior durante mais tempo.

3.    Retarda a fadiga e o esgotamento muscular pois a cafeína tem semelhanças com a adenosina, o neurotransmissor que se encarrega de transmitir a informação de cansaço ao cérebro. Quanto maior for o cansaço, mais se produz adenosina. Como a cafeína é parecida com a adenosina, os neurônios não distinguem a diferença e juntam-se a ela. Quando a cafeína ocupa o espaço nos neurônios reservado à adenosina, evita que o cérebro receba a informação de cansaço, mantendo a mente desperta e atenta.

4.    Aumenta a produção de catecolaminas no plasma e permite ao organismo adaptar-se ao esforço físico e mental.

Confira a matéria completa.

Fonte: Revista Sport Life

Você é hipertenso? Saiba como ter uma alimentação mais saudável

como cuidar da hipertensão

Muita gente exagera na quantidade e diz que é para realçar o sabor, mas o excesso de sal pode fazer mal à saúde. Além de evitar o uso do saleiro à mesa, o ideal é reduzir o consumo já no preparo dos alimentos.

Os brasileiros comem em média o dobro da quantidade de sal recomendada (5g de sal ou 2g de sódio por dia). "Há diferenças entre as regiões do país, mas o brasileiro consome cerca de 11 gramas de sal por dia."

Para os hipertensos, uma das medidas para diminuir a pressão é reduzir o consumo de sódio da alimentação. A pressão alta muitas vezes é vinculada ao sal, mas na verdade o sódio é o responsável. “Geralmente as pessoas acham que o sal é um ítem a ser controlado e o sódio é um outro ítem, mas eles devem ser controlados em conjunto, fazendo a conta de equivalência, onde 5g de sal são iguais a 2g de sódio.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Os “SETE PECADOS NUTRICIONAIS” para o ganho de massa muscular

1. Excesso do consumo protéico
Você que consome em excesso carne, ovos e outras fontes protéicas com fim de ganho de massa muscular, certamente está cometendo um dos “pecados nutricionais”. Em verdade a necessidade de proteína do indivíduo que faz atividade muscular é maior do que para o sedentário. Contudo, seu consumo elevado é um erro, pois o excesso de proteínas é eliminado.

2. “Quem cresce natural é planta”
Certamente você já ouviu alguém falar nesse ditado popular? Mas não leve tal máxima ao pé da letra, pois o uso de anabolizantes é uma prática não saudável, que pode levar ao óbito.
 

3. Qualidade das refeições antes do treino
Se você é daquelas pessoas que antes do treino não se alimenta, emendam treinos sem reposição correta de carboidratos (açúcar) ou até pior excluem carboidratos com medo de engordar pode ter certeza você está cometendo um “pecado nutricional”. Está comprovado que pessoas que não realizam uma correta alimentação antes do treino têm desempenho prejudicado.

4. Qualidade da refeição pós treino

Pensando no pós treino, se você não se alimenta após o treino, sua recuperação vai estar prejudicada, já que até 2 horas após o treino nosso organismo passa por um processo conhecido como “janela aberta”, no qual o corpo está mais susceptível a captar os nutrientes favorecendo ao um menor tempo para a recuperação muscular.

5. Uso abusivo de suplementos alimentares

O uso indiscriminado de suplementos alimentares é uma realidade dos frequentadores de academia de ginástica, seu uso muitas vezes é desnecessário, já que alimentação por si só pode contribuir para o seu objetivo.

6. Pular refeições

Qual é o pecado contrário ao dá gula? Se você pensou em jejum, acertou, mas se você pratica cotidianamente, errou! Porque ele também se enquadra em um “pecado nutricional”. O jejum propicia ao organismo estado de degradação que favorece a utilização de massa muscular.

7. Não procura do profissional especializado
Realmente se você se enquadra em algum dos pecados acima, você necessita de um nutricionista, profissional esse capaz de sanar tais deficiências, fazendo com que seu objetivo seja alcançado.

Referência

Hirschbruch MD. Consumo de suplementos por jovens freqüentadores de academias de ginástica em São Paulo [ tese]. USP;2003.

O que pensar na hora de elaborar um cardápio para uma UAN ?


       Segundo Abreu, o cardápio é uma seqüência de pratos a serem servidos em uma refeição, ou em todas as refeições de um dia por um determinado período de tempo. Sendo considerado uma ferramenta administrativa e instrumento que inicia o processo produtivo.
       A partir do planejamento do cardápio, pode-se dimensionar os recursos humanos e materiais, o controle de custo, planejamento de compras, entre outros.
       Para auxiliar na estruturação do cardápio foi proposto por Rosana Proença, método nomeado como Avaliação Qualitativa das Preparações de Cardápio (AQPC), o qual considera aspectos fundamentais como os nutricionais e sensoriais, definindo sua qualidade sob vários aspectos.
             O método auxilia na percepção do equilíbrio em aspectos tais como tipos, cores e forma de preparo dos alimentos, buscando torná-los mais atrativos aos comensais, sempre no sentido de um consumo mais adequado do ponto de vista da saúde. Pode então tornar-se uma ferramenta útil na gestão da produção de refeições buscando a melhoria da atenção alimentar e nutricional (Proença et al, 2003).

Segue logo abaixo algumas regras para elaborar um cardápio:

- Variar receitas diferentes para alimentos iguais bem como tipo de corte e apresentação;
- Evitar cardápios com alimentos na mesma característica: tudo cozido, tudo pastoso;
- Não se devem incluir alimentos da mesma família;
- Variar o sabor entre doce, salgado, ácido, apimentado;
- Evitar as chamadas repetidas semanais: ex: caruru na sexta-feira;
- Observar a padronização das receitas e utensílios;
- Não repetir cores, ex: nabos na manteiga, batata ao creme;
- Observar a textura dos pratos;

Referência:

Qualidade Nutricional e Sensorial na Produção de Refeições (Proença, 2005)
http://www.dieteticai.ufba.br/Temas/CARDAPIOS/cardappio.pdf

terça-feira, 13 de março de 2012

INTOLERANCIA A LACTOSE - ENTENDA

O que causa a Pressão Alta?

Nutricionista não é Nutrólogo

Nutricionista não é Nutrólogo

E vice versa. Várias pessoas associam um ao outro, mas essas duas profissões tem algumas diferenças bem importantes, vamos conhecer… 

Nutrólogo

É o profissional formado em Medicina e com pós-graduação ou residência na área de nutrologia. Nutrologia é uma especialização em doenças provocadas pela alimentação inadequada.Entre outros o nutrólogo faz a prescrição de nutrição parenteral (na veia) em pacientes hospitalizados, orientam sobre a alimentação mais equilibrada para correção do peso e manutenção da saúde, recuperação de estados deficitários, acompanhamento de pessoas com necessidades especiais (atletas, idosos, crianças etc.) estudando a ação biológica dos nutrientes dos alimentos, funções parecidas ao nutricionista, mas a parte da prescrição de dieta, por lei, cabe ao nutricionista, profissional habilitado e com formação exclusivamente voltada para tal ato. A Residência em Nutrologia não habilita o médico para exercer nenhuma das atividades privativas do Nutricionista. ESTE SÓ PODE ATUAR DENTRO DO HOSPITAL COM UMA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR PARA DIETA ENTERAL/PARENTERAL.

Nutricionista

O nutricionista atua como orientador e educador no que diz respeito a alimentação adequada para prevenir e tratar as doenças. É o profissional indicado e o mais capacitado para esta tarefa, pois conhece à fundo os alimentos e trabalha com dietas personalizadas, respeitando as diferenças de hábitos alimentares, estrutura física e situações fisiológicas especiais, tornando o tratamento das doenças mais eficiente e mantendo a saúde das pessoas que acreditam neste provérbio: “nós somos o que comemos”
 
ÁREAS DE ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA:

- Alimentação Coletiva
- Alimentação Escolar
- Alimentação do Trabalhador
- Nutrição Clínica
- Banco de leite humano (BLH)
- Saúde Coletiva 
- Docência (Ensino)
- Indústria de Alimentos
- Nutrição em Esportes
- Marketing de Alimentos e Nutrição 

Nenhum médico (nem mesmo o nutrólogo) está legalmente habilitado a prescrever dietas. Geralmente o nutrólogo se diferencia do nutricionista no fato de poder prescrever alguns medicamentos que o paciente necessite, pois é habilitado a isso por ser médico. Então que fique bem claro, mesmo falando de Nutrição, prescrição de dieta é função EXCLUSIVA DO NUTRICIONISTA e os dois profissionais juntos são essenciais para você!

FOLDER: TRANSTORNOS ALIMENTARES

Elaborei um folder para distribuição para população sobre transtornos alimentares.


TRANSTORNO DISMÓRFICO CORPORAL

Com o aumento excessivo da preocupação em relação à aparência, cresce o número de pessoas que sofrem com o Transtorno Dismórfico Corporal (TDC). Cerca de 1% da população padece com a doença que se trata de uma epidemia de culto ao corpo.

O TDC é um transtorno mental que se caracteriza por afetar a percepção que o paciente tem da própria imagem corporal, levando-o a ter preocupações irracionais sobre defeitos em alguma parte de seu corpo. A doença é uma variação do Transtorno Obsessivo Compulsivo. 

Grande parte dos pacientes portadores dessa síndrome recorre aos tratamentos dermatológicos ou cirurgias plásticas. Na maioria das vezes, existe uma insatisfação com os resultados obtidos, o que leva o paciente a se expor a novos tratamentos e riscos desnecessários. Estima-se que entre as pessoas que procuram cirurgia plástica, aproximadamente 9% são portadores de TDC. 

Buscar um modelo quase inatingível de beleza pode ser frustrante para a maioria das pessoas, mas não é apenas a auto-estima que está prejudicada, a saúde física e mental também corre sérios riscos. A ansiedade para alcançar tal beleza é tão grande que pode se tornar depressão. Isso gera um isolamento prejudicial aos relacionamentos pessoais e profissionais.


Doenças relacionadas ao Transtorno Dismórfico Corporal


Transtornos alimentares (anorexia; drunkorexia; bulimia) e a vigorexia são doenças relacionadas ao Transtorno Dismórfico Corporal.

Anorexia
 
Mais comum em mulheres, a doença faz com que as pessoas queiram emagrecer a todo custo porque se vêem gordas, mesmo estando muito abaixo do peso. Para isso, métodos são utilizados para não engordar como: evitar alimentos calóricos, comer menos ou fazer exercícios em excesso.

Drunkorexia

Também conhecida como anorexia alcoólica, caracteriza-se pela perda de apetite provocada pelo consumo excessivo de álcool. O assunto foi discutido na novela "Viver a Vida", da Rede Globo. A personagem Renata, vivida pela atriz Bárbara Paz, sofria com a doença e se recusava a fazer tratamento. 

Bulimia

Um transtorno mental que se caracteriza por episódios repetidos de ingestão excessiva de alimentos num curto espaço de tempo (as crises bulímicas), seguido por uma preocupação exagerada sobre o controle do peso corporal. Esta preocupação leva a pessoa a adotar condutas inadequadas e perigosas para sua saúde, como provocar o vômito, tomar laxantes ou diuréticos.

Vigorexia

Mais comum em homens, caracteriza-se por uma preocupação excessiva em ficar forte a todo custo. Apesar de os portadores desses transtornos serem bastante musculosos, passam horas na academia malhando e ainda assim consideram-se fracos, magros e até esqueléticos. Uma das observações psicológicas desses pacientes é que eles têm vergonha do próprio corpo, recorrendo assim aos exercícios excessivos e às "fórmulas mágicas" para acelerar o fortalecimento como, por exemplo, os esteroides anabolizantes.



NUNCA faça dietas e exercícios físicos sem um acompanhamento especializado, pois você pode acabar se prejudicando seriamente. A boa forma é importante para a saúde, mas chegar a ela a qualquer custo pode ser tão prejudicial quanto não estar "em forma".

INTERAÇÕES ENTRE NUTRIENTES

Muitas pessoas pensam que basta comer uma grande variedade de alimentos para estar "bem nutrido". Não é bem assim que a prática funciona.


Uma refeição completa é capaz de fornecer vários nutrientes importantes ao organismo. No entanto, a simples presença do nutriente na dieta não garante sua total utilização pelas células. Antes dos nutrientes agirem nas células, eles passam por um longo trajeto, que tem início com a mastigação dos alimentos na boca, passando pelo estômago - para que ocorra a digestão e, por fim, chegando no intestino onde acontece a absorção para o sangue e, em seguida, o transporte até as células, fechando o ciclo.

Durante o percurso, há interações entre os nutrientes. Essas interações são mais frequentes no momento da absorção, quando os nutrientes encontram-se misturados no intestino. Podem ser tanto positivas quanto negativas. No primeiro caso, um nutriente age auxiliando na absorção de outro. Já no último caso, um nutriente atua inibindo a absorção de outro. Os nutrientes mais envolvidos em interações são as vitaminas e os minerais.

Há dois tipos de interações, as sinérgicas e as antagônicas.

Elementos sinergéticos são aqueles que aumentam mutuamente a sua absorção no trato digestivo e cumprem a mesma função metabólica no tecido ou na célula.

--> A interação pode ser direta entre os elementos. O nível de absorção é que determina suas proporções na dieta. Ex.: Ca/P; Na/Cl; Zn/Co.
 
--> Interação indireta entre elementos na função estrutural. Ex.: Ca e P na formação da hidroxiapatita no osso; Cu e Fe na formação da hemoglobina; Mn e Zn na formação do DNA.
 
--> Participação simultânea no centro ativo de algumas enzimas. Ex.: Fe e Mo na xantina oxidase; Cu e Fe na citocromo oxidase.
 
--> Ativação das funções endócrinas e efeito sobre o metabolismo de outros minerais. Ex.: a tiroxina, que contém iodo, tem função direta no aumento do metabolismo e, consequentemente, maior retenção de K e Mg no corpo.

Antagonismo pode ser definido como o efeito contrário produzido por um elemento sobre o outro ou sobre uma função bioquímica no organismo. 

--> Reação química entre os elementos. Ex.: excesso de Mg na dieta pode levar à formação de fosfato de magnésio.
 
--> Fixação de elementos em partículas coloidais insolúveis de alumínio que atraem eletrostaticamente o Fe e o Mg.
 
--> Competição entre íons com carga semelhante, na absorção passiva pela pressão iônica na mucosa da parede intestinal (duodeno). Ex.: Fe+2, Mn+2, Zn+2 e Cu+2.
   
--> Efeito antagônico de diferentes íons sobre as enzimas receptoras. Ex.: ativação da ATPase pelo Mg e sua inibição pelo Ca.
  

Cálcio x Ferro


A ingestão simultânea de alimentos ricos em cálcio (leite, iogurtes, queijos) e alimentos fontes de um tipo de ferro chamado não heme, presente no feijão, na soja, na lentilha e no espinafre, pode inibir a absorção do último (ferro).




Entretanto, vale lembrar que a presença do cálcio na mesma refeição que contenha ferro, não altera a absorção do tipo heme, encontrado principalmente nas carnes e melhor aproveitado pelo organismo. Mas de qualquer maneira, é importante que os alimentos fontes de cálcio ou os suplementos do mineral sejam consumidos fora dos horários das refeições principais (almoço e jantar), já que elas são as mais ricas em ferro, para não haver prejuízo no aporte deste nutriente.

 

Zinco x Cobre

O excesso de zinco diminui a absorção de cobre. O mecanismo proposto para essa interação está baseado na observação de que o zinco em grandes quantidades leva ao aumento da síntese de uma proteína que tem afinidade em se ligar com o cobre, impedindo sua absorção. 

O zinco está presente em: carnes bovinas, peixe, aves, leite e derivados, frutos do mar. Por outro lado, as melhores fontes de cobre são: frutos do mar, fígado, rim, nozes, frutas secas.


 
Vitamina C x Ferro

É bastante conhecida a interação da vitamina C com o ferro, promovendo maior absorção do tipo não heme (leguminosas), quando ambos nutrientes estão presentes na mesma
refeição.

Mais uma vez é importante ressaltar que o benefício não se estende para o ferro heme (carnes), o qual já é bem assimilado pelo organismo, sem precisar de agentes ativadores. Dessa maneira, é indicado que se inclua nas refeições principais (almoço e jantar), normalmente ricas em ferro, fontes de vitamina C, como, por exemplo, frutas cítricas (limão, acerola, laranja, abacaxi) que podem ser consumidas tanto in natura, quanto na forma de suco.

Vitamina D X Cálcio

A interação positiva entre vitamina D e cálcio também está bem documentada. A presença de vitamina D na dieta contribui para a absorção de cálcio no intestino e ainda diminui a sua eliminação pelos rins. As melhores fontes de vitamina D são: óleo de fígado e de peixe. Em seguida, estão o fígado, a manteiga e a gema do ovo. No entanto, uma forma de se obter a vitamina D naturalmente, é através da exposição aos raios ultravioletas da luz solar.


COLESTEROL - DISLIPIDEMIAS

 Entende-se por dislipidemias as alterações dos níveis sanguíneos dos lipídios (gorduras) circulantes. Quando esses níveis estão aumentados, recebem a denominação de hiperlipidemias, que são classificadas em hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia (CUPPARI, 2005).
A problemática da hiperlipidemia reside na comprovada relação que essa alteração metabólica mantém com o aparecimento da doença arterial coronariana (CUPPARI, 2005).
Os níveis séricos de colesterol total (CT) foram avaliados no Brasil em regiões específicas. Um estudo conduzido em nove capitais, envolvendo 8.045 indivíduos com idade mediana de 35 + 10 anos, no ano de 1998, mostrou que 38% dos homens e 42% das mulheres possuem CT > 200 mg/dL. Neste estudo, os valores do CT foram mais altos no sexo feminino e nas faixas etárias mais elevadas (SBC, 2007).
As dislipidemias podem ser consideradas de acordo com a sua etiologia: primárias quando relacionadas a alterações genéticas e ambientais; ou secundárias, quando associadas a outras doenças ou uso de medicamentos (CUPPARI, 2005, p. 289).
A caracterização do tipo de dislipidemias encontradas com base nos exames laboratoriais, temos (CUPPARI, 2005):

- hipercolesterolemia isolada: aumento isolado do colesterol sérico;

- hipertrigliceridemia isolada: aumento isolado dos triglicerídeos;

- hiperlipidemia mista: aumento do colesterol e triglicerídeos;

- hipoalfalipoproteinemia: redução da fração de HLD isolada ou associada a alterações do LDL e/ou triglicerídeos;

- hiperalfalipoproteinemia: aumento da fração HDL isolada ou associada a alterações do LDL. 
 
A seguir tabelas com os valores de referência para o diagnóstico das dislipidemias, de acordo com idade:
Tabela 2 - Valores de referência para o diagnóstico das dislipidemias em adultos >20 anos
Lípides
Valores
Categoria
CT
<200
Ótimo

200-239
Limítrofe

≥240
Alto
LDL- C



< 100
Ótimo

100-129
Desejável

130-159
Limítrofe

160-189
Alto

≥190
Muito alto
HDL-C



<40
Baixo

>60
Alto
TG



<150
Ótimo

150-200
Limítrofe

200-499
Alto

≥500
Muito alto
FONTE: SBC, 2007.

Tabela 3 - Valores de referência para os lípides entre 2 e 19 anos
Lípides                 
Idade    (anos)                                   
Valores (mg/dL)


Desejáveis
Limítrofes
Aumentados
CT

<170
170-199
≥200
LDL

<110
110-129
≥130
HDL-C*
<10
≥40
-
-
10-19
≥35
-
-

TG*
<10
≤100
-
≤100

10-19
≤130
-
≤130
FONTE: SBC, 2007.

VOCÊ CONHECE OS TIPOS DE SAL? / HIPERTENSAO


Existem dois tipos básicos de sal: o marinho e o da rocha (sal-gema). 
O sal marinho é extraído pela evaporação da água do mar e o de rocha é retirado de rochas subterrâneas resultantes de lagos e mares antigos que secaram. Do ponto de vista químico, não há nada de especial para um tipo de sal ser mais caro que outro. Em seu estado puro consiste de cloreto de sódio e é abundante na natureza. Já na forma física existem diferenças, principalmente na granulação. 

Em alguns casos, são adicionadas substâncias ou temperos ao sal para uso culinário. Conheça cada um deles:


Sal de cozinha, de mesa ou refinado – É o mais comum e o mais usado no preparo de alimentos. De acordo com as leis brasileiras, o sal de cozinha deve ser acrescido de iodo para se evitar o bócio.


Sal marinho – Há diversos tipos de sal marinho, dependendo de sua procedência, e a cor de seus cristais pode variar. Bastante usado na cozinha macrobiótica, pode ser colocado num moedor e moído na hora.


Sal grosso – Produto não refinado apresentado na forma que sai da salina. Em culinária é usado em churrasco, assados de forno e peixes curtidos.

Sal light – É um produto com reduzido teor de sódio, fruto da mistura de partes iguais de cloreto de sódio e cloreto de potássio. Ideal para pessoas com dietas restritivas ao sal.

Sal Kosher – Sal com cristais grossos e irregulares podendo ser extraído de mina ou do mar, desde que sob supervisão de rabinos. Como sua granulação é mais grossa, é preferido pelos chefes de cozinha, pois adere com maior facilidade à superfície de carnes.

Sal de Guerande – Considerado o melhor do mundo, esse sal tem produção artesanal. Extraído na cidade de Guerande, região da Bretanha, na França, é um condimento caro. A versão especial desse sal é chamada “fleur du sel”, ainda mais rara.

Sal defumado – Tem sabor e aroma peculiares que dão toque especial às preparações.

Sal de aipo – Sal de mesa misturado com grãos de aipo secos e moídos. É utilizado para dar sabor aos grelhados de peixe ou de carnes e em caldos de consomés. Pode ser usado para temperar o suco de tomate e outros coquetéis de legumes.

Gersal - É muito utilizado na cozinha macrobiótica. Trata-se do sal misturado com sementes de gergelim tostadas e amassadas.


Muito se fala sobre a relação entre o consumo de sal e a hipertensão arterial. O tradicional sal de cozinha é composto em média de 40% de sódio e 60% de cloreto, isto é, em 100 gramas de sal você encontra 40 gramas de sódio e 60 gramas de cloreto. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a recomendação diária de sal para um adulto é de 6 gramas. No entanto, estudos apontam que o consumo médio diário de sal do brasileiro é de 15 gramas. Como você pode observar, o consumo está muito acima do recomendado. A alta ingestão de sal está fortemente relacionada ao risco do desenvolvimento da hipertensão. Infelizmente consumimos muitas vezes o sódio sem perceber. Quase todos os produtos industrializados apresentam essa substância – principalmente os enlatados, as conservas e os embutidos, como salame, presunto, mortadela, entre outros.
O sal iodado é aquele onde foi adicionado iodo ou na forma de iodeto (iodetado) ou de iodato (iodatado). O iodo serve para prevenir distúrbios causados pela supressão deste elemento de nossa alimentação, os chamados DDIs. DDIs são Distúrbios por Deficiência de Iodo, são problemas de saúde, tais como: o bócio, abortos prematuros, retardos mentais etc. Para consumo humano, é considerada adequada, para um adulto, a ingestão de 0,15 mg de iodo por dia.
O sal marinho contém cerca de 84 elementos que são, não obstante, eliminados ou extraídos para a comercialização durante o processo industrial para a produção do sal refinado. Perde-se então enxofre, bromo, magnésio, cálcio e outros menos importantes, que, no entanto, representam excelente fonte de lucros. Uma indústria que esteja lucrando com a extração desses elementos do sal bruto é geralmente poderosa e possui a sua forma de controle sobre as autoridades. É claro que será então dada muita ênfase à importância do sal refinado empobrecido e pouca ao sal puro, integral, abominado.
Durante a “fabricação” na lavagem do sal marinho são perdidas as algas microscópicas que fixam o iodo natural, sendo necessário depois acrescentar iodo, que é então colocado sob a forma de iodeto de potássio, um conhecido medicamento usado como expectorante em xaropes. Ocorre que o iodeto não é de origem natural. É utilizado para prevenir o bócio como exigência das autoridades de “controle”. No entanto é geralmente usado numa quantidade 20% superior à quantidade normal de iodo do sal natural, o que predispõe o organismo a doenças da tireoide diferentes do bócio, como nódulos (que hoje em dia as pessoas apresentam em frequência maior) de natureza diversa, tumores, câncer, hipoplasia etc. O sal marinho, não lavado, contém iodo de fácil assimilação e em quantidades ideais. O problema que fez com que se exigisse a iodatação artificial do sal é que indústrias poderosas têm interesse na extração de produtos do sal bruto e na venda do sal refinado. Na trama montada, há também o interesse na venda do iodeto de potássio que gera lucros absurdos para multinacionais. Imagine quanto iodeto não é vendido uma vez mantido este processo.

ATENÇÃO: NUNCA consuma sal em excesso, fique sempre atento à quantidade de sódio da sua alimentação!